Refúgio do Corsário
Ubatuba

De frente para o mar, vizinho de uma area ee prservação permanente da Mata Atlântica. Programas de Educação Ambiental. Laboratório de Reprodução Marinha. Refúgio do Corsário: Um lugar fascinante e, inesquecível. Chalés STANDARD Acomodações com uma cama de casal e duas camas de solteiro, ar condicionado, TV e banheiro. Chalés e Suítes LUXO Apartamentos: acomodações com vista para o mar, compostas de uma cama de casal e duas camas de solteiro, ar condicionado, TV e banheiro. Suítes: acomodações mais reservadas para casal, com 1 cama king-size, ar condicionado, TV e banheiro. Chalés e Apartamentos LUXO KING Chalés: acomodações com vista para o mar, com 1 cama de casal king-size, 2 camas de solteiro, ar condicionado, TV e banheiro.Suíte: acomodação para casal, com vista para o mar, composta por 1 cama king-size, ar condicionado, TV e banheiro. Apartamentos: acomodações com vista para o mar, varanda, uma cama de casal king-size e um mezanino com outra cama menor de casal, ar condicionado, TV e banheiro. Historia Diaz del Castillo, na sua Conquista da Nova Espanha por um dos seus conquistadores, obra editada em Madri no ano de 1632, narra as extraordinárias aventuras de um certo capitão Antonio de Alcaraz, oriundo da serra do mesmo nome, oficial do governador de Darien, Pedrarias D'Avila. Depois de um sério desentendimento com Hernán Cortez, o citado capitão Antonio de Alcaraz, para escapar à fúria do grande conquistador, desceu pelas correntes do golfo até chegar à ilha de Cuba. Lá se tornou amigo do bucaneiro capitão Blood, de nefanda memória. Apesar da rivalidade entra a Espanha e a Inglaterra, ou mesmo por causa disto, os dois e uniram e, durante algum tempo, passaram a operar juntos. As façanhas cometidas pelos dois extrapolaram e domínio da realidade e ganharam dimensões de lenda e ficção. O certo, porém, é que, positivamente no verão de 1580, o capitão Antonio de Alcaraz, depois de ter saqueado um navio espanhol que voltava para o reino com riquíssima carga, desceu o Atlântico Sul até que, numa noite de lua, encontrou uma belíssima enseada que lhe pareceu um refúgio seguro. No entanto como nos afiança o cronista Pablo de Hiracan nas suas Crônicas de Piratas e Corsários, não foi apenas o fator segurança que determinou essa escolha. Apesar de ser um corsário impiedoso, também a alma de um poeta habitava o corpo do capitão Alcaraz, e ele ficou tocado com a extraordinária beleza do local, ainda mais naquela noite em que o brilho do luar nas águas era intensificado pela fluorescência orgânica que corria a flor das vagas. Ai o capitão ancorou seu navio. No dia seguinte, desceu à praia e tudo lhe parecia propício para esconder seu tesouro. Guardando a entrada da enseada havia uma escarpa de pedra nua. Nela o capitão Alcaraz mandou gravar um sinal em forma de cruz e no fio a prumo desse sinal enterrou esse tesouro. Anos mais tarde, depois da morte Hernán Cortez, o capitão Alcaraz voltou a enseada para reaver o seu tesouro. O velho capitão, cansado de guerras, esperava uma velhice tranqüila e rica em terras da Espanha. Desta vez, contudo, os bucaneiros de Alcaraz não estavam sós. O levantamento das caixas e das arcas era observado à distância por guerreiros tamoios. Tão logo os marujos começaram a carregar os botes que os levariam de volta à escuna, os índios atacaram e, deste ataque, resultou a morte do capitão Antonio de Alcaraz. Deste episódio, restou a lenda de que os índios continuaram a aumentar o buraco deixado na areia pelos piratas na esperança de encontrar mais caixas e arcas. Ao invés disto, acabou surgindo um olho d´água que encheu o buraco e, transformando-o numa verdadeira piscina natural. Quatro séculos depois, aproveitando a beleza e a magia de sua natureza, construiu-se um refúgio nesse local, com a finalidade de preservar esse santuário paisagístico e seu significado histórico. Daí seu nome.